As obras da Copa-2014 tiveram um aumento de custo de R$ 2,7 bilhões desde janeiro. Estudo da consultoria legislativa do Senado comparou os orçamentos previstos para estádios, obras de mobilidade, portos e aeroportos no começo do ano com o último balanço do governo federal, publicado na semana passada.
Em janeiro, os projetos estavam avaliados em R$ 23,8 bilhões, e agora essas mesmas obras têm o custo previsto de R$ 26,5 bi. Proporcionalmente, a maior variação está nos portos, que cresceram 21%. Em valores absolutos, as obras de mobilidade urbana foram as que mais cresceram: R$ 1,2 bi --ou 10%. Atualmente, os projetos de mobilidade estão avaliados em R$ 16 bi.
Para o governo, contudo, as obras de mobilidade, apesar do alto custo, não estão entre os "pilares essenciais" para a realização do evento --como já declarou o ministro Orlando Silva (Esporte).
O estudo feito pelo Senado ainda comparou os valores globais do projeto Copa-2014. No total, com as obras novas que foram incluídas desde janeiro --como o estádio do Itaquerão-- o custo da Copa do Mundo no Brasil subiu R$ 6,83 bilhões (28%), chegando a R$ 30 bilhões
Sem contar o custo do Itaquerão, o custo dos estádios foi o que teve o menor crescimento entres os tipos de obra. Houve um aumento de 8%, ou R$ 480 milhões.
As arenas de Recife, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus e Natal tiverem crescimento de menos de 1%, enquanto Brasília reduziu o valor da obra em R$ 25 milhões. Porto Alegre quase dobrou: de R$ 154 mi para R$ 290 mi.
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