Promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa Farmácia Popular ganhou tamanha adesão entre a população carente, que sua verba corre o risco de acabar antes do final do ano.
O orçamento previsto pelo ministério da Saúde para o programa, que dá descontos de 90% para medicamentos como antihipertensivos e para o controle do diabetes, é de 472 millhões de reais até dezembro de 2011.
Mas apenas de janeiro a abril, o ministério gastou 148 milhões de reais com a iniciativa.
Para garantir tal nível de demanda, o programa deveria ter uma verba de 592 milhões de reais, ou 120 milhões a mais do que o previsto no orçamento.
O ministério da Saúde não comenta o tema, mas segundo o blog apurou, o ministro Alexandre Padilha já teria pedido ao ministério do Planejamento um reforço de 77 milhões de reais para o Farmácia Popular.
Até agora, o Planejamento, que é responsável por executar o ajuste fiscal imposto por Dilma, não deu um retorno à Saúde.
O Farmácia Popular inclui uma lista de 25 remédios, dos quais 12 são distribuídos de graça à população. Uma rede de mais de 15 000 farmácias privadas e de 500 farmácias estatais distribuem os produtos em todo o país.
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