Ontem, os empresários Alfredo e Augusto Antunes já haviam confirmado --segundo seu advogado, Edson Carneiro Júnior-- o pagamento de propina a Luís Aquino, ex-presidente da Sanasa (empresa mista de tratamento de água e esgoto).
"Ele disse que foi, de certa forma, forçado a entregar dinheiro para lobistas, que em tese repassariam para Aquino", afirmou o advogado Antônio Germano.
Segundo o advogado, no entanto, ao invés de repassar um percentual do faturamento da empresa, Cerveira pagava um valor fixo. "Era uma espécie de extorsão permanente para não perder contratos", disse Germano.
Segundo ele, entre 2005 e fevereiro de 2007, ano em que Cerveira se recusou a manter o esquema, foram pagos R$ 600 mil.
O depoimento ocorreu na tarde desta quarta, quando também houve uma acareação entre Aquino e um outro empresário preso temporariamente, que nega participação no esquema.
O advogado de Gregório Cerveira informou que pediu à Justiça a revogação da prisão temporária de seu cliente.
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