Esqueça as imagens que você tem do Inês Adreazza, Muribeca, Curado, Marcos Freire, Dom Hélder e outros conjuntos residenciais “famosos” em Pernambuco. Com o programa Minha casa, minha vida, a moda de grandes empreendimentos, alguns com mais de mil unidades, voltou ao mercado imobiliário do estado, só que com a qualidade de nomes como Moura Dubeux, Carrilho e ACLF empreendimentos.
Esqueça as imagens que você tem do Inês Adreazza, Muribeca, Curado, Marcos Freire, Dom Hélder e outros conjuntos residenciais “famosos” em Pernambuco. Com o programa Minha casa, minha vida, a moda de grandes empreendimentos, alguns com mais de mil unidades, voltou ao mercado imobiliário do estado, só que com a qualidade de nomes como Moura Dubeux, Carrilho e ACLF empreendimentos.
“Para conseguir ter algum lucro no programa, as construtoras têm que aumentar o número de unidades. Além disso, até mesmo as famílias de classe média estão cada vez mais preocupadas com o alto valor dos condomínios. Quando você dilui esse valor com 500 outras pessoas, acaba cabendo no orçamento de todo mundo”, explicou Tony Vasconcelos, superintendente comercial da Vivex, braço popular da Moura Dubeux. Segundo ele, com o aumento do número de prédios, as pessoas de baixa renda acabam tendo acesso a áreas que antes só eram oferecidas em construções voltadas à classe alta, como parque aquático, salão de festas, quadra de esportes e playground.
“O modelo residencial reduz o custo e, ao mesmo tempo, nos permite agregar maiores benefícios aos moradores. Por isso, conseguimos vender tudo assim que lançamos”, detalhou Vasconcelos. Ele se refere ao Praia de Piedade, conjunto da Vivex com 864 apartamentos, distribuídos em 27 torres. O empreendimento, que está sendo finalizado, colocou à disposição de seus moradores 28 itens de lazer, entre eles, parque aquático, dois salões de festa, Casa de Tarzan, espaço zen, redário, espaço de ginástica, pista de cooper, parque da convivência, parque baby, quadra poliesportiva, espaço kids, área de patinação e skate, quadra de vôlei de praia.
Os benefícios, porém, esbarram na distância, uma vez que a maioria das obras deste tamanho são construídas no entorno do Recife. “É quase impossível encontrar um terreno no centro que consiga ter uma relação custo/benefício favorável as construtoras dentro do conceito de moradia popular”, afirmou Avelar Loureiro, direto da ACLF, construtora do Grand Village, conjunto residencial construído em Paulista, com 480 unidades. A construtora planeja mais três blocos com 1,3 mil imóveis na mesma área. Já a Carrilho tem residenciais deste tipo no Janga, Olinda e Recife (Morada Janga, Morada Olinda e Morada Recife Colonial). O preço média de cada imóvel nos conjuntos citados fica em torno de R$ 90 mil e o condomínio, R$ 120.
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