A execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) perdeu velocidade nos seis primeiros meses deste ano. O governo federal anunciou nesta sexta-feira (29) que foram exeutados R$ 86,4 bilhões entre janeiro e junho de 2011. Entre abril e outubro de 2010, data do último balanço apresentado, foram executados R$ 95,7 bilhões, uma diferença de 10,8%.
Os dados estão no primeiro balanço do PAC 2, o primeiro apresentado no governo Dilma Rousseff, que, no governo Lula, ganhou o apelido de "mãe do PAC". A presidente não participa da apresentação do balanço, que é comandada pela ministra Miriam Belchior (Planejamento) e conta com a presença de outros 12 ministros.
Além da redução na velocidade de execução do programa, os R$ 86,4 bilhões executados no governo Dilma foram puxados, principalmente, por concessão de financiamento habitacional para pessoas físicas, que responde por R$ 35 bilhões da execução (40,5%).
Do orçamento de responsabilidade do governo, formado por receitas de impostos e da seguridade social, foram executados apenas R$ 9 bilhões. O setor privado contribuiu com R$ 13,4 bilhões.
"Entramos com o pé no acelerador, o que demonstra o aprendizado que tivemos no primeiro período. Mas isso não satisfaz. Vamos querer acelerar ainda mais e melhorar para que o PAC2 seja ainda melhor que o PAC 1", afirmou a ministra durante o anúncio do balanço.
O valor executado no primeiro semestre deste ano, isto é, valores efetivamente pagos a empreiteiras e fornecedores, representam 9% dos R$ 955 bilhões programados pelo governo até o fim de 2014.
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