O recesso do Congresso chega ao fim, e a volta dos parlamentares a Brasília pode trazer surpresas para o governo, principalmente para a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pelo diálogo entre o Executivo e o Legislativo. Com as exonerações no Ministério dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff mexeu com os nervos de sua base política. Atingido diretamente pela devassa, o PR ameaça se rebelar nas próximas votações na Câmara. E não está sozinho. O PP e o PDT, aboletados nos ministérios das Cidades e do Trabalho, também entraram de prontidão. O próprio PMDB, do vice-presidente da República Michel Temer, não reagiu bem diante da versão de que o Planalto suspendeu temporariamente a operação limpeza para evitar maiores rachas na base aliada. “O PMDB não tem nada a ver com o PR”, disse o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). “Não vai haver faxina nos ministérios do partido, porque não há o que faxinar.” O fato é que a confortável maioria governista na Câmara e no Senado corre risco. E Ideli Salvatti, embora não admita a ameaça, certamente refaz suas contas.
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