Há pouco mais de dois meses, o engenheiro industrial nascido no Alabama Tim Cook, de 51 anos, recebeu a coroa do rei. Ocupa o trono – o posto de CEO – de uma das mais admiradas e valiosas companhias do mundo, a Apple, cujo valor de mercado ultrapassa os 370 bilhões de dólares.
Apesar da admiração que o cargo pode provocar, os desafios que Cook terá pela frente não são pequenos, tampouco invejáveis. Em primeiro lugar, ele deve ser para sempre comparado a seu antecessor, Steve Jobs, cofundador da Apple e sua principal força criativa.
Jobs não era alguém com quem se possa ombrear. No berço da companhia, formatou o que viria a ser o primeiro computador pessoal da história e, na última década de vida, forjou produtos como iPod, iPhone e iPad, que revolucionam segmentos tão distintos como indústria fonográfica, comunicações e mercado editorial. Além disso, Jobs tinha aquilo que amigos, desafetos e fãs definiram com "o poder de distorcer a realidade a seu redor": ele exercia um magnetismo sobre os que o cercavam.
Para além de Jobs, Cook terá de manter a pujança no interior da Apple. Será preciso alimentar o rigor no desenvolvimento de produtos e a ânsia por inventar itens que o consumidor "nem sabe que quer". Terá também de alimentar o desejo pela "maçã", uma fabrica de produtos e sonhos almejados por muitos.
A tarefa de Tim Cook não é simples. Confira seus principais desafios.
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