
O depoimento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no Senado não o tirou de foco, nem alterou a disposição da presidente Dilma Rousseff de substituí-lo. Mas garantiu a ele mais algum período no cargo. A avaliação no Palácio do Planalto é a que o estrago político causado pela sucessão de versões a respeito da viagem ao Maranhão e as suspeitas de desvio de verbas de ONGs ligadas ao Ministério do Trabalho não se diluiu diante das declarações do ministro ontem no Congresso. O governo considera que Lupi, entretanto, foi apenas “mais brando e humilde” sem bravatas do tipo, “só saio à bala” ou “Dilma, eu te amo”, mas não desfez a impressão de que mentira no depoimento inicial, nem apresentou provas a respeito do uso de um avião particular, oferecido pelo empresário Adair Meira, dono de uma ONG que tem contatos de R$ 10,4 milhões com o Ministério do Trabalho. Da parte do PDT, Dilma agora pode trocá-lo a hora que achar conveniente.
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