quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em nome de Joaquim - Veja.com

O primeiro elogio público ao relatório final do mensalão, entregue pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa este mês, veio de Marco Aurélio Mello. “O relatório do ministro Joaquim Barbosa é de uma completude total”, disse.
Como entregou a papelada logo depois que o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, disse temer a prescrição dos crimes diante da demora no julgamento, a impressão que ficou, para muitos, é que a entrevista de Lewandowski ao jornal Folha de S. Paulo teria precipitado a atitude de Barbosa. Não é o que se comenta no Supremo.
Em meio à onda de críticas ao trabalho de Barbosa, Marco Aurélio tinha encomendado um estudo sobre o tema. “Mas quando ele entregou o relatório fiquei tranquilo”, completou o magistrado.
Ferrão – Outros ministros afirmam que não houve pressão para que Barbosa finalizasse o relatório ainda em 2011. Ao contrário do que se especulou, dizem, ele já havia deixado claro que agiria dessa forma. E assim o fez. “Joaquim não agiu com um ferrão nas costas”, comentou um integrante da Suprema Corte sob a condição de anonimato.
Com a entrega do relatório, o julgamento do mensalão fica mais próximo. A previsão é que a sessão em que o STF traçará o futuro dos réus do maior escândalo do governo Lula comece em abril ou maio de 2012. A decisão sobre a data caberá justamente a Lewandowski.

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