Não dá pra curtir o filme sem uma criança ao lado. O espírito é de musical, mas a trama transborda ingenuidadade. Nesta terceira aventura, Alvin, Simon, Theodore (os esquilos), Brittany, Jeanette e Eleanor (as Esquiletes) vão transformar os poucos momentos que navegam em um transatlântico em um pandemônio, mas tudo com charme (na pista de dança, as Esquiletes arrasam asconcorrentes) e certa inocência, já que, de acordo com o roteiro, mesmo sendo astros da música mundial, ainda são “crianças”. As tão sonhadas férias em família são vividas, em boa parte do filme, numa ilha aparentemente deserta, para onde foram os pequenos depois de mais uma trapalhada de Alvin. Enquanto procuram uma forma de voltar para casa ou de serem descobertos pelo “pai”, Dave (Jason Lee), os seis esquilos encontram uma estranha habitante no local, a exploradora Zoe (Jenny Slate) e novas confusões vêm à tona.
Birra, competição, teimosia, coragem, inexperiência e criatividade conduzem o cotidiano dos jovens animais no ambiente a ser explorado. Como, afinal, eles vão se virar para conseguir alimento na natureza se estão habituados à junkie food, aos cereais de caixa, salgadinhos e doces? Como fugir de ameaças como abelhas com picada venenosa? Isso sem contar que o ambiente natural é vulcânico e uma erupção está a caminho.
Lançado em 2007, Alvin e os esquilos virou fenômeno mundial. A produção une atores de verdade à animação feita em computador, com senso de humor moderno. Um sucesso de bilheteria que já arrecadou mais de 350 milhões de dólares e que promete aumentar um pouco a cifra depois destas férias. A direção é de Mike Mitchell.
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