terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

As surpreendentes declarações da nova ministra de Dilma - Veja.com


Aos 67 anos, a socióloga Eleonora Menicucci será a nova ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Ela se orgulha de ter sido militante do Partido Comunista durante os anos 1960 e, depois, haver se alistado a um grupo ainda mais radical, que pregava a revolução armada: a Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop). O site de VEJA reuniu algumas declarações feitas por ela em três ocasiões: num debate do Fundo Brasil de Direitos Humanos (2011) e em entrevistas à fundação Perseu Abramo (2010) e ao Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2004).
- “Fiz Pedagogia. Aí, um mês depois, o partido achou que eu deveria pedir transferência para Ciências Sociais” (sobre como trocou de curso para atender às ordens do Partido Comunista, ao qual era filiada nos anos 1960. Depois, ela ainda cursaria Medicina – também por decisão dos companheiros).
“Em 1967, já clandestina em Belo Horizonte, casei com um companheiro de organização. E casei porque precisava… queria mudar de nome porque já estava muito queimada”.
-”Discutíamos a sexualidade, eu tive a minha primeira relação com mulher também” (Sobre o grupo feminista que passou a integrar em 1974, ao deixar a cadeia).
- “Nesse período (1995) estive também pelo Coletivo Feminista Sexualidade fazendo um treinamento de aborto na Colômbia. A gente aprendia a fazer aborto com a sucção”.
- “Isso que a Folha de S.Paulo tem feito de tentar acessar o processo da Dilma é uma das maiores violências. Tem que ter muita serenidade para não empastelar a Folha de S. Paulo” (sobre a briga judicial pelo acesso aos documentos do arquivo que a ditadura produziu sobre Dilma Rousseff).
- “Tenho uma filha lésbica que fez inseminação artificial, porque não quis abrir mão do lesbianismo nem tampouco da maternidade”.
(Gabriel Castro, de Brasília)

Nenhum comentário:

Postar um comentário