Os pilotos da Air France se orgulham de carregar a tradição dos desbravadores da Compagnie Générale Aéropostale, a empresa do serviço aéreo postal francês fundada em 1919, pioneira em cruzar os oceanos. O escritor Antoine de Saint-Exupéry foi um deles e ajudou a dourar o mito. Isso na década de 1930. Passados mais de 80 anos, a tão propalada cultura dos sucessores de Exupéry está no centro de um debate sobre a aplicação dos procedimentos de segurança na Air France – que nasceu da fusão da Aéropostale com outras empresas.
O desastre do voo AF 447, que caiu no mar quando fazia a rota do Rio de Janeiro a Paris, em junho de 2009, ainda é uma ferida aberta. Na última terça-feira, um tribunal francês condenou a empresa a pagar e126 mil à família de cada uma das 228 vítimas – um valor provisório que poderá aumentar à medida que a investigação do governo for concluída. A própria Air France encomendou uma auditoria para avaliar como a cultura de prevenir acidentes está enraizada na empresa. O estudo, feito sete meses após o acidente, aponta falhas como ausência de liderança de chefes, subordinados pouco comprometidos e a presença de procedimentos complexos demais.
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