Alguns dos principais articuladores da Frente Popular de Pernambuco fizeram as contas e chegaram à conclusão de que João Paulo não sai do PT. Três ingredientes compõem a equação feita sob medida para a amarrar o ex-prefeito na legenda petista: o aviso do governador Eduardo Campos (PSB) de que não lhe daria apoio para disputar a prefeitura por outra legenda, o “balde de água fria” jogado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a pressão da executiva municipal do PT, ao anunciar esta semana que o candidato natural da legenda será o prefeito do Recife, João da Costa (PT), que tentará a reeleição.
Outro fator de complicação para a mudança de legenda de João Paulo chama-se prazo. Pela legislação eleitoral, a troca de partidos só pode acontecer 48 horas após a desfiliação da antiga legenda. Isso teria que ocorrer até a próxima quarta-feira. João Paulo, no entanto, corre contra o tempo para se encontrar com o ex-presidente petista. Lula está em viagem ao exterior e seu retorno é previsto apenas para o início da próxima semana. “Se ele tivesse que sair do PT como vem criando expectativa, não tinha sentido conversar com Lula apenas para dizer que estará fora”, comentou um deputado da Frente Popular.
Matéria na íntegra, na edição de hoje do Diário de PE
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