terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por que Kia, JAC e Chery metem medo nas montadoras nacionais - Exame.com

Kia Soul
São Paulo – É claro que o recente aumento do IPI sobre os carros importados atinge todo o setor, mas três montadoras parecem estar especialmente na mira: a coreana Kia e as chinesas JAC e Chery.

Mas por que medalhões da indústria automotiva brasileira se preocupariam com três concorrentes que somam 3,6% das vendas nacionais entre janeiro e agosto, a ponto de articular com o governo uma medida que soou protecionista e retrógrada? O motivo é bem óbvio: faz parte do jogo impedir que os concorrentes cresçam.
Veja, a seguir, o que leva a Kia, JAC e Chery a incomodar as montadoras já estabelecidas no país.
Rápido crescimento
No acumulado até agosto, os importadores representados pela Abeiva emplacaram 129.281 veículos – um salto de 112% sobre o mesmo período do ano passado. Na linha de frente, estão a Kia, a JAC e a Chery.
A montadora coreana vive um ano de recordes no Brasil e vendeu 53.918 unidades até agosto, pouco menos que os 57.626 que emplacou em todo o ano de 2010. Já a JAC iniciou suas operações oficialmente no país em março. Com 14.459 unidades, é a segunda maior no ranking da Abeiva. Sua conterrânea Chery vendeu 12.770 carros, praticamente uma vez e meia o total registrado em 2010 inteiro.
Rede de concessionárias
Ao contrário de experiências anteriores, em que a importação ficava restrita a uma pequena rede de concessionárias e prestadores de serviços, as montadoras asiáticas desembarcaram no Brasil com uma estratégia forte de revendedores.
Comandada por Sérgio Habib, que também importa a marca de luxo Aston Martin, a JAC chegou ao Brasil já com 50 concessionárias em 28 cidades. A Chery conta com cerca de 80 concessionárias e planejar chegar a 150 até 2012. Já a Kia, estabelecida há mais tempo, possui cerca de 180 distribuidores.
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