sexta-feira, 27 de maio de 2011

Anunciadas como solução, UPAs estão virando um problema - JB

Jornal do BrasilJorge Lourenço
Concebidas como solução para as longas filas dos hospitais públicos, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) vivem hoje uma situação muito semelhante àquela que tentavam evitar. Em algumas unidades, o tempo médio que os pacientes aguardam para serem atendidos chegam a cinco horas. 
Outro problema é que o  número de pessoas atendidas vem diminuindo em algumas unidades. Em Belford Roxo (Baixada Fluminense), por exemplo, a média de atendimentos diários caiu de 297 em 2008 para 76 em 2010, uma redução de 74%, dados da Secretaria Estadual de Saúde. 
– As UPAs são um dos maiores factóides políticos dos últimos tempos, uma máquina deganhar votos – avalia a deputada estadual Janira da Rocha (PSOL), que faz parte da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). – A UPA não é mais uma porta de entrada para um sistema, é uma barreira entre o paciente e os hospitais.

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