Para o turista brasileiro em viagem no próprio país, fazer uma pesquisa extensa de hotéis tornou-se obrigatório nos últimos anos. O Rio de Janeiro, por exemplo, já é a décima cidade mais cara para se hospedar no mundo – mas as razões para a pesquisa vão além da necessidade de fugir de tarifas exorbitantes. Se não planeja com antecedência, quem viaja a lazer ou negócios pode simplesmente ficar sem acomodação. É que algumas cidades do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, já vivem um ‘apagão de hotéis’ – e o problema fica mais evidente justamente quando recebem grandes eventos corporativos, culturais ou esportivos. O prognóstico para o país – que nos próximos anos receberá uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos – tampouco oferece alento. O quadro tende a piorar, já que a demanda cresce em ritmo mais acentuado que a capacidade da rede hoteleira de ofertar novos quartos (veja quadro). Assim, as vagas nos hotéis nas duas maiores capitais se esgotarão mais rapidamente e com maior freqüência; e o ‘apagão de hotéis’ chegará a outros municípios hoje menos afetados.
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