São Paulo – Apesar do grande choque causado pela divulgação, na semana passada, dafesta sexual organizada pela seguradora alemã Munich Re, em 2007, para premiar os 100 melhores funcionários da unidade Hamburg-Mannheimer International (HMI), duas prostitutas entrevistadas pela revista também alemã Der Spiegel revelaram que esse não é um caso isolado. Muito surpresas com a onda de moralismo do público, elas contaram que já foram contratadas várias vezes para festas de empresas.
Na reportagem, elas contam que muitas companhias de grande porte têm uma espécie de “caixa 2”, um orçamento extra para realizar essas orgias e não deixar que as despesas apareçam na contabilidade oficial. O setor de seguros é o que mais pratica esse tipo de ação, segundo as garotas de programa. Esse tipo de trabalho é muito rentável para as profissionais, já que o pagamento costuma ser alto e o esforço físico é “relativamente pequeno”, se comparado com o tempo gasto. Só a festa realizada pela HMI, em Budapeste, com cerca de 20 prostitutas, custou cerca de 190.000 reais, por exemplo.
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