quarta-feira, 27 de julho de 2011

Diretor financeiro do Dnit é réu em processo por corrupção - Veja.com

Operários do Dnit, órgão vinculado aos Transportes, trabalham na BR 070
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já perdeu quatro de seus sete diretores na esteira do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes. E os problemas no órgão - considerado o coração do esquema de cobrança de propina operado na pasta - não param por ai. O diretor de  Infraestrutura Ferroviária e diretor interino de Administração e Finanças do Dnit, Geraldo Lourenço de Souza Neto, é réu em um processo no Tocantins no qual é acusado de corrupção passiva e falsidade ideológica.
De acordo com o Ministério Público, Souza Neto integrava, em 2003, uma quadrilha que explorava jogos de azar. À época, ele era o delegado titular da Delegacia Estadual de Crimes Contra os Costumes, Jogos e Diversões. De acordo com os promotores, o diretor do Dnit recebia semanalmente 1.500 reais de um contraventor para se abster de combater a exploração de máquinas caça-níqueis e também trabalhava para "aniquilar" a concorrência do homem que lhe pagava a propina.
Indicado pelo senador Magno Malta (PR-ES), Lourenço ocupou diversos cargos em distintos governos no Tocantins nos últimos 20 anos. Está no Dnit desde 2008. O processo corre na primeira instância criminal do Tocantins e está na fase de alegações finais do Ministério Público. Em 2010, a ação foi parcialmente trancada, interrompendo outras acusações contra Geraldo, essas de esbulho possessório (expropriação) e construção em solo não edificável.

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