O apartamento número quatro, do módulo dois do Conjunto Ignez Andreazza, localizado na Avenida Recife, Zona Sul, transformou-se em um cenário de horror para a artesã gaúcha, Isabel Cristine Rupp, de 29 anos. Desde quinta-feira ela estava sendo abusada sexualmente e mantida em cárcere privado pelo ex-vigilante Ivaldo Pinheiro de Souza, 58. A mulher natural da cidade de Humaitá, no Rio Grande do Sul, está no estado à procura de artesãos. Ela só foi libertada ontem, depois que conseguiu um celular de um dos vizinhos e ligou para a Polícia Militar. Os agentes levaram a vítima e o acusado para a delegacia de Afogados, onde prestaram depoimento.
Isabel Rupp, ainda sob o efeito de tranquilizantes que Ivaldo Pinheiro a fez tomar durante esses dias, contou que conheceu o acusado em uma agência da Caixa Econômica Federal, no centro do Recife, onde ela havia ido resolver algumas pendências financeiras. Ainda na fila, começou a conversar com ele. Contou que havia acabado de chegar a Pernambuco para contactar artesãos do semiárido. Ele disse que morava com a mãe e lhe ofereceu estadia pelo tempo que fosse preciso. Depois da conversa rápida ambos pegaram um ônibus e foram para o apartamento do ex-vigilante.
Matéria completa na edição de hoje, do Diário PE.
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