sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Brasil não tem cultura de realizar manutenção em obras", afirma engenheiro - Piniweb

Divulgação: Sinaenco
A queda de uma parte do passeio e da mureta de proteção da Ponte dos Remédios, na última quarta-feira (23), em São Paulo, mais uma vez trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de um programa efetivo e contínuo de reparos e manutenção nas obras de arte não só da capital paulista, mas de todo o País. As medidas realizadas pelo poder público em geral não caminham com a urgência de manutenção que as construções demandam. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, através da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), afirma que já investiu cerca de R$ 120 milhões em serviços de reparos, manutenção e reforço estrutural de 27 obras de arte da cidade entre 2006 a 2011. A prefeitura tem um plano junto ao Ministério Público Estadual de São Paulo para manutenção das estruturas.

Ainda assim, o plano não parece ser suficiente. Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva do Estado de São Paulo (Sinaenco-SP), José Roberto Bernasconi, "a questão é que o Brasil como um todo não tem a cultura da realizar manutenção nas suas obras". "É necessário que se façam programas permanentes de manutenção, para evitar que problemas maiores aconteçam", disse. O Sindicato tem realizado nos últimos anos uma série de estudos em várias capitais do País sobre as condições das obras de infraestrutura e tem repassado aos governos locais as patologias encontradas, com sugestões de melhorias.
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