Com o registro da Apple TV feito na última semana na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a Apple se prepara para entrar no mercado brasileiro de centrais multimídia ligadas à TV.
Em sua segunda geração, o aparelho nunca foi vendido de forma oficial no país. E a principal razão para a ausência é a falta de conteúdo no Brasil: sem vendas e aluguel de seriados e filmes pela iTunes Store, o aparelho perde seu sentido.
Nos EUA, onde foi lançada em 2007, a Apple TV se apoia na gigantesca loja de conteúdo digital. Usuários acessam a iTunes Store pelo aparelho, via internet, e podem comprar ou alugar programas. Lá fora, o preço médio de aluguel de um filme em alta definição é de US$ 5. A compra pode passar de US$ 18.
Segundo a Folha apurou, a Apple negocia com gravadoras a criação da iTunes Store nacional para breve, talvez ainda neste ano. Mas não há informações sobre parcerias com estúdios cinematográficos para disponibilização de conteúdo em vídeo.
Apesar do registro da Anatel e de já estar pronto o manual em português, a Apple não confirma oficialmente se e quando venderá o produto no país.
Aqui, brasileiros que usam uma Apple TV importada dependem de contas criadas no exterior e cartões pré-pagos para consumir conteúdo.
A Apple TV também conversa com aparelhos com iOS -iPhones, iPads e iPods touch. Isso significa que é possível exibir um vídeo aberto no iPad direto no televisor por meio da conexão sem fio entre os dois aparelhos.
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