Se a cidade não vai até a favela, a favela vai até a cidade. É com essa frase na cabeça que arquitetos e urbanistas brasileiros estão lidando com o problema dos bairros pobres nas grandes cidades do país. Depois de anos de exclusão, a palavra-chave passou a ser integração.
Em São Paulo, por exemplo, os conjuntos habitacionais no estilo do Cingapura, com arquitetura militar e prédios enfileirados, cederam lugar a edifícios mais humanos. É o caso do Nova Jaguaré, na Zona a Oeste da cidade, projetado pelo arquiteto Marcos Boldarini. Além de locais de lazer e espaços integrados que incentivam a circulação dos moradores, os prédios ganharam uma área comum no topo dos edifícios, usada para festas e churrascos – uma versão da laje, tão presente nas casas aglomeradas em favelas, transportada para o asfalto. Cada apartamento tem pouco mais de 50 metros quadrados divididos em uma sala, cozinha, banheiro e dois ou três quartos. As janelas são grandes, os cômodos bem iluminados e com boa circulação de ar. O custo médio de cada um é de 70.000 reais.
Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário