A cúpula do PSDB se reúne em Brasília na próxima semana com o candidato derrotado ao governo do Acre, Tião Bocalon, para analisar as denúncias de interceptação telefônica nas linhas diretório estadual do partido durante a campanha eleitoral de 2010, reveladas hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo. Bocalon foi derrotado pelo candidato do PT, Tião Viana, por uma margem apertada de votos - cerca de 3 mil votos ou 0,5% do total dos votos válidos - garantindo ao PT o quarto mandato consecutivo de governador no Estado.
Em nota, o ex-governador de São Paulo José Serra considerou as denúncias um "fato gravíssimo, que precisa ser investigado a fundo". Foram interceptados diálogos entre integrantes da coordenação nacional da campanha de Serra e funcionários do diretório do PSDB no Acre, sobre estratégias, material de propaganda e agendas.
Segundo Serra, esse episódio soma-se a outros da mesma natureza, "como a quebra de sigilo fiscal na tentativa de usá-los como armas eleitorais". Na campanha presidencial de 2010, o PSDB denunciou violações de sigilo fiscal de dirigentes do partido. Uma das vítimas foi Verônica Serra, filha do presidenciável tucano.
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