O meu querido jornalão Financial Times, como de hábito, foi rápido no gatilho para fazer o listãode melhores livros de não-ficção de 2011. A seleção inclui categorias como negócios & economia, história, política, ciência, esportes, artes, música, arquitetura, filmes, culinária, moda e viagens. É um périplo ao longo de duas páginas. Preciso aqui encurtar a viagem e vou fazer apenas uma seleção da seleção para os leitores. Duas más notícias: trata-se do meu arbítrio e todos os livros recomendados pelo Financial Times são em inglês, embora já seja possível encontrar alguns em português.
*Steve Jobs: The Exclusive Biography, de Walter Isaacson. A biografia foi antecipada devido à morte do fundador da Apple, já com a pretensão de ser a história definitiva da vida e obra de Jobs.
*Jerusalem : The Biography, de Simon Sebag Montefiore. Um estudo épico e absorvente sobre esta cidade, cujas modernas rivalidades religiosas, politicas e étnicas só podem ser entendidas no contexto de três mil anos de história.
*The End of the West: The Once and Future Europe, de David Marquand. A Europa é epicentro da atual crise mundial e o livro é uma espécie de epitáfio. Pessoalmente, espero que seja prematuro.
*A Contest for Supremacy: China, America and the Struggle for Mastery in Asia, de Aaron Friedberg. Um estudo lúcido sobre a luta pelo poder entre a ainda única superpotência mundial e o poder ascendente, especialmente abrangente nos aspectos militares.
* Deng Xiaoping and the Transformation of China, de Ezra F. Vogel. A biografia do homem que transformou como poucos o mundo no século 20, com sua receita de “leninismo de mercado” para a China, mesclando abertura econômica e repressão política.
*That Used To Be Us: What Went Wrong with American and How It Can Come Back, de Thomas L. Friedman e Michael Mandelbaum. Título longo para uma questão curta: como os EUA podem reagir à nova dinâmica mundial?
* The Better Angels of Our Nature: The Decline of Violence in History and Its Causes, de Steven Pinker. Um esforço impressionante para tentar explicar a natureza cada vez mais pacífica da civilização humana. Na minha opinião, o livro do ano, aqui resenhado em outubro.
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