Por Vannildo Mendes
Brasília - Atos de ofício em poder do Ministério Público revelam que o governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz (PT), quando diretor da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2007 a 2010, teria mantido relação promíscua com um casal de "laranjas". Segundo documentos recolhidos em cartórios, junta comercial e Serasa e divulgados hoje pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), esse casal de laranjas transferiu bens - imóveis, empresas e franquias, num montante de cerca de R$ 10 milhões, para familiares de Agnelo, inclusive para a mãe, três irmãos e um cunhado do atual governador do DF.
Francischini reforçou o pedido de prisão do governador por obstrução da Justiça, além da quebra de sigilos bancário e fiscal e o bloqueio dos bens de Agnelo e de seus familiares. "Ele tem que vir a público provar de onde saiu o dinheiro para compra de todos esses bens", cobrou o deputado.
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