O investimento de US$ 75 milhões na produção de Alvin e os Esquilos 3, exibido em pré-estreia desde dezembro e que só na última sexta-feira estreou oficialmente em todo o país, dá a pista das apostas em sistemático sucesso. Como num ciclo repetido a cada dois anos (a partir de 2007), surge um longa que comprova a popularidade do trio de animados esquilos - e suas companheiras Esquiletes -, donos de sonoridade estridente, que, em dois filmes, responderam por lucro superior a US$ 750 milhões. A nova aventura reúne na equipe o diretor Mike Mitchell (que comandou Shrek para sempre) e uma dupla de roteiristas integrada a Kung Fu Panda.
Domesticados ao longo das duas fitas anteriores, os cantantes bichinhos voltam à condição inicial, de mais integração com a natureza, quando participam de cruzeiro mal-sucedido, que termina por deixá-los à deriva, em uma ilha. Náufragos, os esquilos vão testar os limites da paciência do tutor Dave (Jason Lee, de Quase famosos), depois de se esparramarem nas comodidades oferecidas no navio.
Mudanças de comportamento também correm soltas entre os personagens. O sofisticado e inteligente Simon ganha novas feições, quando passa a atender por Simone (o francês), ao ser picado por uma aranha tropical. Além da trupe capitaneada por Alvin (líder dos esquilos), as femininas Esquiletes dominam a trama. A mimada Brittany, por exemplo, vai refazer suas atitudes diante das novas circunstâncias.
Jenny Slate, atriz de Saturday night live, dá vida a Zoe, uma sobrevivente descoberta no isolamento, pelo retraído Theodore. Anna Farris e Christina Applegate completam o elenco no filme, que tem produção de Ross Bagdasarian.
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