Steve Jobs, fundador da Apple morto em outubro de 2011, era conhecido por adotar medidas severas para impedir o vazamento de informações corporativas sigilosas. Assim, por vezes, dividia equipes responsáveis por um mesmo projeto, que passavam a trabalhar isoladamente ignorando as tarefas umas das outras. O gênio morreu, mas os métodos para driblar os espiões industriais continuam funcionando perfeitamente, revela Adam Lashinsky, autor do livro Inside Apple, recém-publicado nos Estados Unidos.
Lashinsky afirma que muitos engenheiros da Apple começam sua vida na empresa trabalhando em produtos falsos – uma espécie de teste para identicar funcionários fiéis e os “traidores”. Obviamente, caso alguma informação confidencial vire tema de conversa de corredor, ou mesmo vaze para a imprensa especializada, o responsável pela fofoca é imediatamente substituído.
De acordo com o escritor, uma das fontes entrevistadas para o livro – um ex-engenheiro sênior da Apple – passou nove meses nessa rotina. Ele enfrentou uma bateria de entrevistas, elaboradas para descobrir se ele estaria colocando em risco segredos da criadora dos iPhones e iPads.
Pode parecer paranoia. Mas o segredo, diz o ditado, é a alma do negócio. Mais ainda no caso de uma empresa que vive da inovação e sobrevive em mercado bilionário disputadíssimo.
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