O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, negou hoje em depoimento na Câmara dos Deputados irregularidades na pasta e na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Rossi foi à comissão, obedecendo estratégia do PMDB, para apresentar esclarecimentos aos deputados acerca de denúncias feitas por Oscar Jucá Neto, ex-diretor financeiro da Conab e irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá Neto, em entrevista à revista "Veja", acusou o ministro, indicação do vice-presidente Michel Temer (PMDB), de prometer dinheiro em troca do silêncio dele, demitido após realizar, por conta própria, um pagamento de R$ 8 milhões para um armazém em nome de laranjas.
Além disso, o irmão de Romero Jucá, que ficou dez dias no cargo de diretor financeiro, segundo Wagner Rossi, afirmou à "Veja" que a Conab estava retardando um pagamento determinado pela Justiça à Caramuru Alimentos, um dos maiores armazéns do país. O objetivo da suposta demora, segundo Jucá Neto, era forçar a empresa a aceitar um aumento de R$ 5 milhões que seria destinado a autoridades da Conab e do Ministério da Agricultura. Também acusou a Conab de vender por preço abaixo de mercado um terreno em área valorizada de Brasília para um amigo e vizinho do senador Gim Argello (PTB-DF).
Rossi apresentou à comissão o processo que resultou na venda do terreno. Segundo ele, o processo seguiu todos os trâmites legais. A Caixa Econômica Federal fez a avaliação do terreno e, após concorrência pública, a área foi vendida, segundo o ministro, por preço acima do avaliado pela Caixa.
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