A anunciada reforma ministerial poderia ser um indicativo de que Dilma Rousseff vai, ao fim do primeiro ano, dar uma cara própria à equipe, constituída até o momento por uns poucos ministros escolhidos diretamente por ela, muitos indicados por partidos aliados e alguns sobreviventes do governo Lula. Mas a possibilidade de uma mudança de perfil parece pequena. E os próprios aliados dizem isso.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), faz questão de aplacar a expectativa. "Nunca ouvi a presidente falar de reforma ministerial", diz ele. Além disso, de acordo com Vaccarezza, não faz sentido esperar uma mudança de perfil na equipe se a própria presidente é uma herança do governo anterior: "Ela mesma foi uma indicação do Lula", afirma, ao negar a possibilidade de uma ruptura com o modelo de indicação de ministros. O petista diz que, na montagem da equipe, não há diferenças entre o governo anterior e o atual: "Quem decidiu pela continuidade foi o próprio eleitor", argumenta.
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