domingo, 1 de janeiro de 2012

Presidente Dilma inicia 2012 com muito que fazer em economia - Veja.com

O país inicia 2012 em uma situação peculiar. Após a estagnação do Produto Interno Bruto (PIB) verificada no 3º trimestre de 2011, a expectativa é que a economia tenha encerrado o ano com uma expansão bem abaixo da esperada inicialmente. Por outro lado, o consumo mantém-se forte, ainda que em desaceleração, e a inflação segue elevada. Somam-se a este cenário complexo, e de difícil administração, as preocupações com os efeitos da crise internacional. Tanta nuance aumenta ainda mais a demanda do mercado por respostas. A demanda mundial vai desacelerar tanto a ponto de botar um freio na inflação brasileira? Em que medida as exportações serão afetadas? Qual será o impacto no fluxo de crédito? O mercado de trabalho vai perder o dinamismo? E mais importante: como o governo vai reagir diante de tudo isso?

Além destas questões, o governo precisa avançar na resolução de problemas estruturais como os gargalos de infraestrutura, que afetam a competitividade da indústria nacional, e as distorções do câmbio no exterior. Por último, mas nem por isso menos importante, há as necessidades urgentes de investimento em função dos eventos esportivos de 2014 e 2016.

Diante de tantos desafios, a presidente Dilma Rousseff, em seu segundo ano de mandato, terá de ficar ainda mais atenta ao seu iPad. É do aparelho, que substituiu em 2011 seu antes inseparável laptop, que ela confere diariamente os números do governo. Para tanto, abusa de um recurso que é outra de suas paixões: as apresentações digitais. O site de VEJA selecionou alguns “slides” inadiáveis da agenda econômica do governo em 2012.

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